quinta-feira, 30 de junho de 2011

Dois conceitos, uma nova e definitiva abordagem.

Que etnicidade é o conjunto das características comuns a um grupo que o difere de outros e,  que Interculturalidade é a relação entre culturas distintas, sendo que não há nesse contexto cultura superior a outra.  Disso eu sei que você já sabe, porém os exemplos pareciam ainda muito distantes de nossa realidade e não é possível que em pleno século XXI nós não consigamos fazer a relação entre o que aprendemos e o que vivemos. Findou-se o problema, podemos agora usar exemplos do nosso dia-a-dia, (ou seria noite-a-noite?). Bem, o que importa é que já somos capazes de contextualizar os "dois conceitos”.
Etnicidade- Tomando a língua como elemento identificador, temos:
Brasileira cearense e seu gosto pelo forró, mesmo não sabendo dançar
X
Moçambicano, seu apego ao “c” que o acordo ortográfico derrubou e a saudade que sente dos frutos do mar.
Ela falaria: Você é o objeto do meu desejo.
Ele responderia: Não, você é que é o objeCto do meu.
Interculturalidade- Neste caso também podemos usar a língua como exemplo. Considerando que Interculturalidade é o diálogo entre etnias distintas então precisa haver este contato (ou contaCto) de línguas.
Exemplo:
A língua da brasileira
X
A língua do moçambicano.
O que me incomoda nesta história é que a mim foram necessárias mais de duas aulas para que os dois conceitos ficassem claros, enquanto para outros bastou uma noite de sexta-feira.
E que noite...
IMPORTANTE: Os exemplos acima citados são meramente ilustrativos e não condiz com a verdade, porém, como a Luzivone defende, cada pessoa interpreta a sua meneira.

sábado, 25 de junho de 2011

O abacaxi é sombra, só o filósofo sabe o que é de verdade.

Platão e seu mundo das ideias redefiniram a política na UNILAB nesta semana. Segundo ele, o Filósofo é o único conhecedor do “bem” tal como ele é de verdade. O que nós [não-filósofos] chamamos de “bem” é apenas sombra do “bem” verdadeiro. Explico, há um lugar chamado mundo das ideias onde tudo é de verdade, aqui, no devir, tudo é sombra deste, umas mais distantes, outras mais próximas da verdade, porém sempre sombra, o conhecimento verdadeiro está lá, no mundo das ideias. Logo, se você não sabe o que de verdade é um abacaxi, e não está a fim de se tornar filósofo, então você nunca saberá, já que não terá acesso ao objeto da sombra que comtemplamos.
Veja, se tudo é sombra, de certo modo tudo nos remete ao objeto verdadeiro, portanto não há mentira, mas sim um distanciamento da verdade, certo? Pode ser que o problema do abacaxi encontre solução em Platão, ele não é o abacaxi, como defendemos, mas é sombra, o que já é uma resposta. E isso talvez explique também o porque de a comida no R.U ter sempre o mesmo gosto, aquilo não é a comida, é a sombra do que é a comida no mundo das ideias.
IMPORTANTE (ou não): Não pense que, por que estou dizendo isso, eu seja um completo idiota, apenas estou um pouco mais distante do ser humano sensato, segundo Platão.
O pior para os que não estão muito contentes com as aulas de Filosofia é que por ser o conhecedor do bem verdadeiro, o ideal é que o Filósofo governe como defende Platão.
Consequência disso: O professor de filosofia é quem manda.
Eis a primeira lei do seu governo: Lei nº 1, de 22 de junho de 2011.
Parágrafo único- Está proibido o uso de narcótico nas dependências da universidade, para evitar perguntas ou deduções alienadas, resultantes de alucinação.
Quanto aos cuidados que a turma de agronomia deve ter em suas aulas de campo, o filósofo não se pronunciou, mas as circunstâncias me levaram a pedir que tomem dois cuidados em especial:
1. Quando forem a campo prestem atenção aos buracos, você pode cair em um.
2. Se forem dividir um banco investiguem se ele tem condições de suportá-los.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Resumo: Duas palavras para dois conceitos.

Para você da turma que perdeu a aula hoje não se preocupe, na verdade como todos nós sabemos que quem faltou [mais uma vez] foi o Mauro é bom se preocupar mesmo. Explico. É que o cara resolveu reduzir os dias úteis, então para ele as semanas começam na segunda e termina na quinta, pelo menos era assim até semana passada, agora parece que a segunda também vai ser inutilizada.  
Bem, para que o cara não se atrase eu resolvi fazer um resumo do que vimos hoje.

REGRAS DE REDUÇÂO DE TEXTOS
Cancelamento;
Generalização;
Seleção e;
Construção.

São conceitos de fácil compreensão, para saber a definição de cada um basta procurar na apostila de português que finalmente usamos...
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA...
Mas se mesmo lendo que na regra do cancelamento eliminamos elementos não necessários à compreensão, que na generalização substituímos expressões por hiperônimos, que na seleção escolhemos o que realmente importa eliminando redundâncias e/repetições ou ainda que na construção fazemos uma reescrita de informações ou trecho, enfim, se mesmo depois da leitura você não entender, fica a dica de procurar o “Albertino Mungululu” que resumiu os conceitos, Etnicidade e Interculturalidade, em duas louváveis palavras no quadro, ao atender o professor Ribamar. Assim escreveu:

(Etnicidade e Interculturalidade segundo Albertino)

E o “10” com louvor prometido ao Valdécio, foi merecidamente do “pensador” Albertino.

sábado, 18 de junho de 2011

Com essa Filosofia até as piadas estão comprometidas

O agrônomo diz:
- Mulher é como abacaxi, uma delícia descascada.
Mas o que é mesmo um abacaxi? A sensibilidade sempre erra [Zenão], então se você está vendo é MENTIRA, as mulheres deliciosas mais verdadeiras são, portanto, a moça loira da estrada da Palmácia, e a rapariga [também loira] de Portugal que leva os caras para o cemitério e depois dá o endereço da casa só para o cara saber no outro dia que ficou com um fantasma.
Tudo bem, esta piada foi um erro, e por falar em erro sabem a diferença entre o erro médico e o erro do agrônomo?
O erro do agrônomo a terra mostra e o do médico a terra cobre.
CONCLUSÃO: Se o erro do médico está debaixo da terra e você não vê, então o erro médico é Batata.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Você voltou para casa? Como, se você nunca foi?

Ainda não entendi por que copiei a sebenta de português, lembro que no inicio das aulas a bicha era enorme na papelaria, mas nós não a usamos ainda.
É certo que na verdade a apostila de português não é tão necessária agora, a grande carência é de uma apostila ilustrada de diferenciação de entre plantas e entre animais.  Nosso problema não está só na batata, ainda não sabemos o que é macaxeira ou mandioca, há quem quer batizar o primeiro filhote do bode com a ovelha e o da cabra com o carneiro, sem saber quem “pega” quem. Sabemos que a mandioca embebeda e que o porco percebe a diferença entre ela e a macaxeira, você poderia se achar muito esperto por que pensou em levar um porco para mostrar o que você pode comer e o que vai virar farinha, mas não se engane, isso apenas conclui que, por hora, um porco é mais esperto que nós.
Pode até ser que seja, mas porco nenhum responderia com tanta inteligência (ou seria Iteligência?) o que é uma maçã:
Reflexão em torno do que é uma maçã em relação ao abacaxi que ainda não sabemos o que é.
Por: Fernando Pinto

Maçã = substância
Abacaxi = Substância

Logo a maçã é um abacaxi. [desde que você veja, caso contrário é batata]

Não sei onde aprendi isso, pois pensando como Zenão, eu não fui à UNILAB hoje, já que é impossível.
Explicando: Há pontos médios infinitos entre Aracoiaba e Redenção, logo é impossível um móvel percorrer um espaço infinito em um tempo finito.

Aracoiaba   |__|__|____|________|______________|   Redenção

Entenderam? Não? Saberia explicar? Não?
Agora pelo menos você sabe que não sabe.

Ah... Tudo isso que eu disse acima é mentira, conhecimento verdadeiro é puramente racional, portanto se você leu isso aqui ele é mentira.

E o micro-ônibus também não atolou, eu não tenho uma pilha de textos para ler, de resumos para fazer, um seminário para apresentar tudo isso é um erro, uma mentira. 

sábado, 11 de junho de 2011

Abacaxi? O que é mesmo um abacaxi?

O que sabemos sobre o abacaxi? Nunca a fruta foi tão complexa, nunca sentimos tanta dificuldade em definir a "coisa”. Nunca mais esqueceremos que não sabemos o que vemos quando nos deparamos com esse fruto áspero, de cor, odor e sabor tão particulares.
Além da provada impossibilidade de o abacaxi entrar em nossa cabeça (nem tente isso nem casa) nada, ou quase nada, sabemos (ainda) sobre o fruto ou sobre qualquer outra coisa que não seja batata.

Enquanto isso na sala 2...
O ar se está ligado continua esfriando muito, talvez por isso já se perceba um certo interesse de alguém em aquecer alguém. O chão duro continua sendo o melhor lugar para um sono rápido (ou profundo) depois do almoço e o quadro branco continua sendo o melhor lugar para uma produção artística (quase) realista sobre as deduções em torno de corações confusos.
Nossa primeira aula de campo apresentou nestes últimos dias característica da expedição portuguesa de 1500, é que descobrimos uma nova terra/cidade já habitada, mas como o nome não nos agradou de Mulungu que, ao contrário do que disseram, em Moçambique não quer dizer “homem branco”, nasceu a Mungulúlu que também não quer dizer coisa alguma. Ah... e quem inventou a palavra também aprendeu uma expressão que não convém dizer aqui...
É interessante destacar que já tem gente se achando “deus” pela atenção e curiosidade que vem despertando, e que outro está colecionando nacionalidades, o mesmo que, se ficar calado, professor algum vai notar que é africano.
Lembrei que o número de relatórios e resumos também continua elevado e que devia está digitando um agora. Acho que é isso que vou fazer...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Na dúvida: BaTaTa.

07 de junho de 2011
Hidroponia, Embaúba, trackmaker, Datum... Depois da primeira aula de campo você ainda não sabe o que essas palavras querem dizer? Batata, a resposta é batata. 
Não está vendo o fruto?  É batata, então.
De tudo que vimos, ouvimos e aprendemos, uma que pode ser bem produtiva é o cultivo de uva que não é mais segredo para Joana, em breve maior exportadora do fruto para Moçambique, caso o o broto que o Fernando levou não vingue. 
Vai ter uva também em Aracoiaba e em Palmácia. Uma opção para os que  numa possível aula de campo na cidade preferirem um lanche rápido ao Self Service numa churrascaria. É verdade que a Michele e a Joana acreditam que esta aula acontecerá em breve, pois já adquiriram dois belos casacos em Mulungu. 
Não vimos o menino na porteira, mas "insetissamos" a barata da vizinha. Não temos foto da barata, mas da aula maravilhosa que tivemos já estamos compartilhando.

terça-feira, 7 de junho de 2011

A sala 02, nunca mais será a mesma.


Uma semana e tudo já parece tão familiar, concordam? A sala, as cadeiras, o quadro altíssimo e talvez por isso pouco usado,  o conterrâneo, o estrangeiro, o ar condicionado que hora esfria “desliga”, hora esquenta “liga de novo”, hora irrita “por que esfria”, hora se faz necessário “por que esquenta”
Já são tão familiares os professores e as incontáveis apresentações.Todo mundo sabe o que todo mundo deixou, todo mundo sabe o que todo mundo espera, só não se sabe o por que de estarmos aqui. Afinal, alguém já descobriu que característica indiscutível tem o conhecimento científico que o torna superior às outras formas de conhecimento? Alguém tem uma justificativa para o fato de estarmos na universidade e não no bar do Sr. João? 
"Só sei que nada sei", e pelo que entendi nem preciso saber agora, só não posso esquecer... não, não vou falar da Eguinha Pocotó,  o que não podemos esquecer é que não é legal chegar atrasado na sala, isso eu realmente não recomendo.


Agenor · Aquidauana, MS
Ele se sobressai de um modo diferente
Pelas atribuições que a profissão encerra,

Que lhe exige extremado amor a terra
E ostensiva preocupação com o ambiente.

Profissional do campo, expõe-se ao tempo.
No mister sagrado em que sua alma se deleita
Assiste o produtor da semeadura à colheita
Das lavouras que fornecem o alimento;

Que sacia, a cada dia, a fome da população:
O trigo que faz o pão, o milho para os animais,
As frutas, as hortaliças, as plantas medicinais,
A batata, a mandioca, o arroz e o feijão.

Que geram riquezas que engrandecem a nação,
(Incrementando seu poder de competitividade)
Nas técnicas que multiplicam a produtividade
Da soja, da laranja, da cana e do algodão;

Nos laboratórios de equipamentos modelares,
Ei-lo debruçado sobre microscópios e lupas,
Pesquisando os insetos - larvas e pupas - ,
A infecção dos fungos nos tecidos foliares.

Sempre pautando a sua atuação pela ética
Na aplicação de seus conhecimentos acadêmicos,
Busca soluções na solução dos transgênicos
No mundo maravilhoso da engenharia genética.

Monitora equipamentos, a sua regulagem,
Que revolvem o solo e nele depositam a semente,
Projeta sistema de irrigação altamente eficiente
Que assegura a produção em plena estiagem.

Analisa as propriedades do solo arável
Buscando a otimização de cada nutriente.
Ante as complexas interações do ambiente
É ele o profissional da produção sustentável.

Quer no campo, em suas múltiplas atividades,
Quer ensinando o saber nas universidades,
Nas tantas atribuições que a profissão encerra...

Ele se sobressai de um modo diferente
Pela ostensiva preocupação com o ambiente,
Pelo extremado amor que devota a terra...