quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Acolhimento dos novos estudantes Agronomia 2011.2


Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira
25 de agosto de 2011

As respostas de nível médio precisam dar espaços às perguntas de nível superior, essa é a primeira verdade a ser assumida hoje.
Os pensadores estão morrendo. Os estudantes estão se tornando, em sua grande maioria, do fundamental à universidade, uma massa de repetidores de informações e não de pensadores que amam a arte da crítica e da dúvida. [...] Temos informações que nenhuma geração jamais teve, mas não sabemos como transformar a informação em conhecimento e o conhecimento em experiência. (Augusto Cury)
Repetidor de informação é isso que se forma no Brasil. Um dia te disseram que os portugueses descobriram estas terras e você acreditou, mesmo quando eles também disseram que aqui já havia índio. Não te ensinaram a criticar e por isso você nunca questionou o jeito torto de te ensinarem as coisas, o jeito europeu de contar a história. Eles te dizem o que querem que você acredite, e você acredita. Acredita, aceita e repete os conteúdos inquestionáveis depositado em maquininhas que chamam de aluno.   
Eu descobri o quanto essas informações estão ultrapassadas, e não as aceito mais antes de “observar, registrar, classificar, comparar e verificar”. Não me conformo mais com as respostas superficiais sobre o que é isto ou aquilo, descobri o quanto são pobres para mim as definições dos outros sobre o mundo. O abacaxi deixou de ser simplesmente um abacaxi. Os conceitos mais lógicos não são tão lógicos até que nós realmente acreditemos nisso. Concorda que quando a gente cresce não é tão fácil acreditar nas coisas que simplesmente nos dizem? Isto por que criticar é próprio dos crescidos.  Estejam certos, eu cresci.
Você constrói o que você acredita, a sua observação será sempre particular, portanto vomite os conceitos universais sobre um mundo que você, mesmo que ainda não tenha percebido, observa diferente. Vomite para construir os seus conceitos “universais” ou simplesmente para confirmar os conceitos pregados, os homens precisam da sua rica contribuição. Questione. Sua vida não encontrará sentido nas respostas, mas nas perguntas, estas são suas, talvez a única coisa que realmente seja sua. Se orgulhe das perguntas, o mundo mudou quando alguém, incomodado com uma, quis saber o que leva a maçã a cair do pé em sua cabeça. Quer um exemplo de como as respostas são mesquinhas? Você aprendeu na escola que o homem não voa, e com certeza isso também foi dito a Santos Dumont. Lembra quando te disseram que uma aula de Filosofia numa turma de agronomia é insuportável, que nada pode ser feito para torna-la mais dinâmica, e que mesmo assim poucos vão aprender? Pois bem, talvez disseram isso ao Ronie também. O impossível existe, mas só até você começar a duvidar dele. Duvide. Liberte-se do cativeiro que é as respostas em torno da sua capacidade. Questione os conceitos universais a razão é, pasmem, deficiente.
Contradizendo minhas palavras (ou não) os “homens de pergunta” ao longo da história estão respondendo mais que os depósitos de respostas inquestionáveis. Apresentem-me os frutos de todas as respostas, e surpreendam-se ao compara-los com os frutos de todas as perguntas. A ciência das respostas é o jeito manco de fazer ciência. O homem que só se serve delas (das respostas) talvez não viva, vegete. 
Por que o barro? Ou a maçã? Ou ainda a coroa? Primeiro para que você pergunte, depois de tudo que a pergunta nos levou a aprender a gente encontra um sentido, já talvez desnecessário, para estas coisas.
Mas se prepare, perguntar, criticar, revolucionar, fazer diferente, cativar e ainda cumprir sua tarefa com grandeza não é para qualquer um, espere pedras, elas com certeza virão. Mas orgulhem-se os grandes não atiram pedras nos pequenos, eles preferem reserva-las aos bons por que estes são poucos e superiores independente do título e do poder que lhes atribuem. 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CENSURADO

IMPORTANTE:



Todo o conteúdo anterior foi CENSURADO
está proibido para "menores". Isto por que foi detectado o risco de má interpretação e uso inapropriado do mesmo.

PS: Por hora o conteúdo não será excluído, mas estejam cientes de que a interpretação adequada e responsável (ou não maldosa) só se dará com assistência de um dos estudantes de agronomia que viveu todas as experiências aqui relatadas.

domingo, 17 de julho de 2011

Eu "AcHo" que essa semana foi quente

Eu acharia, se pudesse, lógico, que essa semana começou “quente” e não esfriou, nem pretendeu esfriar até seu fim. Logo na segunda decretou-se a extinção da Ciência mais comum entre os aspirantes a agrônomos da UNILAB.  A “achologia” encontrou na tarde do dia 11 o seu mais afiado opositor, eu acho que agora vamos começar a “acreditar que” ou até “pensar que”, mas nunca mais “achar que”. Deixo claro que não estava na sala na hora do debate, portanto posso ainda vacilar e achar alguma coisa vez ou outra, e acho que acharia se achasse que pudesse achar mesmo que não concordem quando eu acho.
Na terça em sala os professores começaram a externar seu incômodo com o barulho da porta que avisa sempre que alguém vai entrar ou sair, e tem justificativa, isso ocorre com tanta  frequência que o trinco não suportou, e fica na mão de qualquer um, basta puxar .
Tenso mesmo foi a quarta depois de uma aula, em parte animadora. A sexta-feira 13 nada tem de assustadora se comparada a nossa quarta-feira 13 e o terror das notas baixas, em choque agora tem gente profundamente dedicado a mudar sua conduta na universidade.
Na inauguração do Fantasmático Centro de Estudos Interdisciplinares, entendemos que até o gesto materno de beijar o filho é troca, isso nós não sabíamos, mas para alguns (ou alguém) a palestra foi totalmente desnecessária, pois entendia tanto do assunto que até foi mal interpretado, emprestar o computador ao professor palestrante é também um ato de troca, ou seja, o aluno espera uma ajudinha na nota. Concordo que isso deveria ser dito, ficou difícil não pensar besteira quando o cara disse que com o professor entendia tudo de troca e piorou a situação quando disse preferir que o assunto ficasse só entre os dois.
Por fim, frustração para os que esperavam notícia da Joana D’Arc na quinta-feira, o que veio na verdade foi notícia do ex-presidente Lula que exatamente as duas da tarde estava chegando no congresso da UNE, ainda não se sabe se isso é importante ou não.

E chegou sexta-feira.

sábado, 16 de julho de 2011

Pesquisa e Tutoria


Pessoal, com o intuito de esclarecer as dúvidas sobre  a Pesquisa (vocês poderão se inscrever para o  Programa do CNPq,  Iniciação Cientifica)  e a Tutoria,  e ainda, relacionar os temas que nossa pesquisa abordará, estou enviando esta mensagem.  Vamos lá.
A tutoria  consiste num espaço onde o aluno desenvolverá ações que o torne ator social de sua formação, ou seja, participe nesse processo como sujeito. Significa aprofundar as discussões realizadas nas disciplinas a partir de dúvidas, opinar em todas as discussões, levantar problemas, propor sugestões. Na tutoria os professores juntamente com os alunos devem buscar minimizar os problemas vivenciados pelos alunos dentro e fora da universidade. Os problemas de adaptação, tais como, relação universidade e família, situação financeira, saúde, distancia da família (saudade), alimentação, acomodação, relações com os colegas e professores, dúvidas na escolha do curso - identificação com a profissão escolhida, e outros, são considerados. Em outras palavras, “ ajudar alguém a passar de um estado para outro”. (WALLACE; GRAVELLS, 2005). Obvio, e ser ajudado. Na formação dos grupos de tutoria, os alunos devem procurar identificar-se com os trabalhos dos professores desenvolvidos nos segmentos de ensino (aulas), pesquisa e extensão (trabalhos fora da universidade, nos ambientes escolares e não escolares, levando os resultados de suas pesquisas e dando Cursos, etc). Em outras palavras, o que trabalham, como trabalham e onde trabalham. Outras atividades culturais e de laser,  devem ser consideradas, como, o que fazem, do que gostam, que tipo de laser, etc.  Já  a pesquisa trata de um trabalho de investigação a partir da necessidade de se solucionar um problema, teórico ou prático, vivenciado pelos pesquisadores. Por exemplo: vamos pesquisar se o que os alunos do curso de  Agronomia estão estudando na sala de aula e nas suas aulas práticas, está atendendo a necessidade dos agricultores; a cultura do café pode voltar a ser plantada no maciço de Baturité com era antes (larga escala – grande área )?; quem são, onde estão e  o que fazem os agricultores do vale do Acarape-Pacoti ? etc.

Segue abaixo os assuntos que podem ser  trabalhados na nossa pesquisa: Formação Agronômica e Desenvolvimento Rural,

§  Formação dos (as) alunos (as) e professores (as);
§  O Currículo da agronomia;
§  O mercado de trabalho para o agrônomo (a);
§  Questão agrária (reforma agrária, assentamentos rurais, etc);
§  Questão agrícola (o que produzir, quanto produzir, como produzir e onde produzir);
§  Movimentos Sociais (MST é um deles );
§  Movimentos Sindicais (Federação dos Trabalhadores Rurais do Ceara - FETRAECE é uma deles);
§  Organizações Não Governamentais (ONGS – que são,  o que eles fazem e para que trabalham);
§  Políticas de desenvolvimento rural (serviços Assistência técnica e Extensão Rural -EMATERCE, PRONAF, PRONERA, Projovem Campo, etc);
§  Educação do Campo;
§  Pobreza Rural

Se ainda tiverem alguma dúvida, entre em contato por email, por telefone ou pessoalmente, conosco ou com os colegas professores do Curso. No meu caso, os nos. (32711563,96108500 ou 86302339).   Lembrem-se de acordo com o combinado, devemos formar os grupos de tutoria na Segunda (18.07), depois de trabalharmos o Relatório, no espaço da aula de Métodos Participativos. 

Abraços, 
Ribamar Furtado.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Fotos- Junho/ Julho



 



 

Pé na lama e mão na massa

A semana começou animada, como é fácil perceber na foto ao lado. Nos olhos dos nossos jogadores a quase certeza da vitória que não veio. Mas também não saímos derrotados na partida de futsal na segunda-feira,isso por que, como diz a Luzivone: Há sempre duas opiniões, duas maneiras de entender as coisas, portanto não perdemos a partida, apenas não ganhamos. Mas os meninos que jogaram não ficaram tão mau, eles tinham alguém para consolar, pelo menos é que se pode falar do Fernando... Ah, esquece, ele não jogou. Mas é certo que não ganhamos por que enfrentamos os melhores jogadores da cidade, os “pesticidas”, que jogam todo dia, e nós desde maio só fazemos relatório, resumos e participamos de palestras. Bem, aqui cabe a interrogação: Participamos? Sim participamos, o resumo da palestra na aula de quinta-feira é prova disso, ninguém foi pego de surpresa, foi?  Estava todo mundo preparado para fazer até outra apresentação da palestra se fosse preciso. (?)
Pois bem, a seleção agronômica enfiou o pé na lama na segunda a noite, e em solidariedade toda a turma fez o mesmo na terça pela manhã, a Késya principalmente, esta já pensa em investir suas economias em botas lilás e num capacete possivelmente rosa.
A pancada na cabeça que levou a coitada ao hospital na manhã de quarta-feira me fez lembrar os cuidados necessários para que ninguém saia ferido nas aulas de campo.
Como já sabem, cuidem para não cair em buracos ou de algum velho banco, agora também não esqueçam, olhem para cima, pois assim como os buracos e os bancos, as árvores também podem ferir quando não são observadas.
Na quarta-feira lama de novo, desta vez não apenas para deixar a sala imunda, muito menos para entupir todas as pias dos banheiros, embora termos feito isso com maestria, mas para entendermos que matéria, segundo Aristóteles, é aquilo que tem a capacidade de transformação, deste modo o conhecimento verdadeiro é aquele que atingiu a realidade máxima, que já se realizou e não pode nem precisas se transformar por que já É tudo que pode SER. Sendo assim encontramos mais uma vez no topo, ela, a explicada e justificada por si só, a Rainha das ciências, onde todas as outras encontram sua explicação e justificativa, a FILOSOFIA.
De fato, para explicar o tamanho da criatividade (e, em alguns casos, não criatividade) dos alunos na produção artística desta tarde só mesmo a Filosofia. Pombas confundidas com patas, vulcões que mais pareciam cacimbas,  disso a coisa pior, ou a coisa melhor, afinal ninguém ousou retirar da sala o monte de barro e jornais velhos espalhados que até hoje despertas a curiosidade de todos que nos visitam.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Dois conceitos, uma nova e definitiva abordagem.

Que etnicidade é o conjunto das características comuns a um grupo que o difere de outros e,  que Interculturalidade é a relação entre culturas distintas, sendo que não há nesse contexto cultura superior a outra.  Disso eu sei que você já sabe, porém os exemplos pareciam ainda muito distantes de nossa realidade e não é possível que em pleno século XXI nós não consigamos fazer a relação entre o que aprendemos e o que vivemos. Findou-se o problema, podemos agora usar exemplos do nosso dia-a-dia, (ou seria noite-a-noite?). Bem, o que importa é que já somos capazes de contextualizar os "dois conceitos”.
Etnicidade- Tomando a língua como elemento identificador, temos:
Brasileira cearense e seu gosto pelo forró, mesmo não sabendo dançar
X
Moçambicano, seu apego ao “c” que o acordo ortográfico derrubou e a saudade que sente dos frutos do mar.
Ela falaria: Você é o objeto do meu desejo.
Ele responderia: Não, você é que é o objeCto do meu.
Interculturalidade- Neste caso também podemos usar a língua como exemplo. Considerando que Interculturalidade é o diálogo entre etnias distintas então precisa haver este contato (ou contaCto) de línguas.
Exemplo:
A língua da brasileira
X
A língua do moçambicano.
O que me incomoda nesta história é que a mim foram necessárias mais de duas aulas para que os dois conceitos ficassem claros, enquanto para outros bastou uma noite de sexta-feira.
E que noite...
IMPORTANTE: Os exemplos acima citados são meramente ilustrativos e não condiz com a verdade, porém, como a Luzivone defende, cada pessoa interpreta a sua meneira.

sábado, 25 de junho de 2011

O abacaxi é sombra, só o filósofo sabe o que é de verdade.

Platão e seu mundo das ideias redefiniram a política na UNILAB nesta semana. Segundo ele, o Filósofo é o único conhecedor do “bem” tal como ele é de verdade. O que nós [não-filósofos] chamamos de “bem” é apenas sombra do “bem” verdadeiro. Explico, há um lugar chamado mundo das ideias onde tudo é de verdade, aqui, no devir, tudo é sombra deste, umas mais distantes, outras mais próximas da verdade, porém sempre sombra, o conhecimento verdadeiro está lá, no mundo das ideias. Logo, se você não sabe o que de verdade é um abacaxi, e não está a fim de se tornar filósofo, então você nunca saberá, já que não terá acesso ao objeto da sombra que comtemplamos.
Veja, se tudo é sombra, de certo modo tudo nos remete ao objeto verdadeiro, portanto não há mentira, mas sim um distanciamento da verdade, certo? Pode ser que o problema do abacaxi encontre solução em Platão, ele não é o abacaxi, como defendemos, mas é sombra, o que já é uma resposta. E isso talvez explique também o porque de a comida no R.U ter sempre o mesmo gosto, aquilo não é a comida, é a sombra do que é a comida no mundo das ideias.
IMPORTANTE (ou não): Não pense que, por que estou dizendo isso, eu seja um completo idiota, apenas estou um pouco mais distante do ser humano sensato, segundo Platão.
O pior para os que não estão muito contentes com as aulas de Filosofia é que por ser o conhecedor do bem verdadeiro, o ideal é que o Filósofo governe como defende Platão.
Consequência disso: O professor de filosofia é quem manda.
Eis a primeira lei do seu governo: Lei nº 1, de 22 de junho de 2011.
Parágrafo único- Está proibido o uso de narcótico nas dependências da universidade, para evitar perguntas ou deduções alienadas, resultantes de alucinação.
Quanto aos cuidados que a turma de agronomia deve ter em suas aulas de campo, o filósofo não se pronunciou, mas as circunstâncias me levaram a pedir que tomem dois cuidados em especial:
1. Quando forem a campo prestem atenção aos buracos, você pode cair em um.
2. Se forem dividir um banco investiguem se ele tem condições de suportá-los.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Resumo: Duas palavras para dois conceitos.

Para você da turma que perdeu a aula hoje não se preocupe, na verdade como todos nós sabemos que quem faltou [mais uma vez] foi o Mauro é bom se preocupar mesmo. Explico. É que o cara resolveu reduzir os dias úteis, então para ele as semanas começam na segunda e termina na quinta, pelo menos era assim até semana passada, agora parece que a segunda também vai ser inutilizada.  
Bem, para que o cara não se atrase eu resolvi fazer um resumo do que vimos hoje.

REGRAS DE REDUÇÂO DE TEXTOS
Cancelamento;
Generalização;
Seleção e;
Construção.

São conceitos de fácil compreensão, para saber a definição de cada um basta procurar na apostila de português que finalmente usamos...
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA...
Mas se mesmo lendo que na regra do cancelamento eliminamos elementos não necessários à compreensão, que na generalização substituímos expressões por hiperônimos, que na seleção escolhemos o que realmente importa eliminando redundâncias e/repetições ou ainda que na construção fazemos uma reescrita de informações ou trecho, enfim, se mesmo depois da leitura você não entender, fica a dica de procurar o “Albertino Mungululu” que resumiu os conceitos, Etnicidade e Interculturalidade, em duas louváveis palavras no quadro, ao atender o professor Ribamar. Assim escreveu:

(Etnicidade e Interculturalidade segundo Albertino)

E o “10” com louvor prometido ao Valdécio, foi merecidamente do “pensador” Albertino.

sábado, 18 de junho de 2011

Com essa Filosofia até as piadas estão comprometidas

O agrônomo diz:
- Mulher é como abacaxi, uma delícia descascada.
Mas o que é mesmo um abacaxi? A sensibilidade sempre erra [Zenão], então se você está vendo é MENTIRA, as mulheres deliciosas mais verdadeiras são, portanto, a moça loira da estrada da Palmácia, e a rapariga [também loira] de Portugal que leva os caras para o cemitério e depois dá o endereço da casa só para o cara saber no outro dia que ficou com um fantasma.
Tudo bem, esta piada foi um erro, e por falar em erro sabem a diferença entre o erro médico e o erro do agrônomo?
O erro do agrônomo a terra mostra e o do médico a terra cobre.
CONCLUSÃO: Se o erro do médico está debaixo da terra e você não vê, então o erro médico é Batata.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Você voltou para casa? Como, se você nunca foi?

Ainda não entendi por que copiei a sebenta de português, lembro que no inicio das aulas a bicha era enorme na papelaria, mas nós não a usamos ainda.
É certo que na verdade a apostila de português não é tão necessária agora, a grande carência é de uma apostila ilustrada de diferenciação de entre plantas e entre animais.  Nosso problema não está só na batata, ainda não sabemos o que é macaxeira ou mandioca, há quem quer batizar o primeiro filhote do bode com a ovelha e o da cabra com o carneiro, sem saber quem “pega” quem. Sabemos que a mandioca embebeda e que o porco percebe a diferença entre ela e a macaxeira, você poderia se achar muito esperto por que pensou em levar um porco para mostrar o que você pode comer e o que vai virar farinha, mas não se engane, isso apenas conclui que, por hora, um porco é mais esperto que nós.
Pode até ser que seja, mas porco nenhum responderia com tanta inteligência (ou seria Iteligência?) o que é uma maçã:
Reflexão em torno do que é uma maçã em relação ao abacaxi que ainda não sabemos o que é.
Por: Fernando Pinto

Maçã = substância
Abacaxi = Substância

Logo a maçã é um abacaxi. [desde que você veja, caso contrário é batata]

Não sei onde aprendi isso, pois pensando como Zenão, eu não fui à UNILAB hoje, já que é impossível.
Explicando: Há pontos médios infinitos entre Aracoiaba e Redenção, logo é impossível um móvel percorrer um espaço infinito em um tempo finito.

Aracoiaba   |__|__|____|________|______________|   Redenção

Entenderam? Não? Saberia explicar? Não?
Agora pelo menos você sabe que não sabe.

Ah... Tudo isso que eu disse acima é mentira, conhecimento verdadeiro é puramente racional, portanto se você leu isso aqui ele é mentira.

E o micro-ônibus também não atolou, eu não tenho uma pilha de textos para ler, de resumos para fazer, um seminário para apresentar tudo isso é um erro, uma mentira. 

sábado, 11 de junho de 2011

Abacaxi? O que é mesmo um abacaxi?

O que sabemos sobre o abacaxi? Nunca a fruta foi tão complexa, nunca sentimos tanta dificuldade em definir a "coisa”. Nunca mais esqueceremos que não sabemos o que vemos quando nos deparamos com esse fruto áspero, de cor, odor e sabor tão particulares.
Além da provada impossibilidade de o abacaxi entrar em nossa cabeça (nem tente isso nem casa) nada, ou quase nada, sabemos (ainda) sobre o fruto ou sobre qualquer outra coisa que não seja batata.

Enquanto isso na sala 2...
O ar se está ligado continua esfriando muito, talvez por isso já se perceba um certo interesse de alguém em aquecer alguém. O chão duro continua sendo o melhor lugar para um sono rápido (ou profundo) depois do almoço e o quadro branco continua sendo o melhor lugar para uma produção artística (quase) realista sobre as deduções em torno de corações confusos.
Nossa primeira aula de campo apresentou nestes últimos dias característica da expedição portuguesa de 1500, é que descobrimos uma nova terra/cidade já habitada, mas como o nome não nos agradou de Mulungu que, ao contrário do que disseram, em Moçambique não quer dizer “homem branco”, nasceu a Mungulúlu que também não quer dizer coisa alguma. Ah... e quem inventou a palavra também aprendeu uma expressão que não convém dizer aqui...
É interessante destacar que já tem gente se achando “deus” pela atenção e curiosidade que vem despertando, e que outro está colecionando nacionalidades, o mesmo que, se ficar calado, professor algum vai notar que é africano.
Lembrei que o número de relatórios e resumos também continua elevado e que devia está digitando um agora. Acho que é isso que vou fazer...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Na dúvida: BaTaTa.

07 de junho de 2011
Hidroponia, Embaúba, trackmaker, Datum... Depois da primeira aula de campo você ainda não sabe o que essas palavras querem dizer? Batata, a resposta é batata. 
Não está vendo o fruto?  É batata, então.
De tudo que vimos, ouvimos e aprendemos, uma que pode ser bem produtiva é o cultivo de uva que não é mais segredo para Joana, em breve maior exportadora do fruto para Moçambique, caso o o broto que o Fernando levou não vingue. 
Vai ter uva também em Aracoiaba e em Palmácia. Uma opção para os que  numa possível aula de campo na cidade preferirem um lanche rápido ao Self Service numa churrascaria. É verdade que a Michele e a Joana acreditam que esta aula acontecerá em breve, pois já adquiriram dois belos casacos em Mulungu. 
Não vimos o menino na porteira, mas "insetissamos" a barata da vizinha. Não temos foto da barata, mas da aula maravilhosa que tivemos já estamos compartilhando.

terça-feira, 7 de junho de 2011

A sala 02, nunca mais será a mesma.


Uma semana e tudo já parece tão familiar, concordam? A sala, as cadeiras, o quadro altíssimo e talvez por isso pouco usado,  o conterrâneo, o estrangeiro, o ar condicionado que hora esfria “desliga”, hora esquenta “liga de novo”, hora irrita “por que esfria”, hora se faz necessário “por que esquenta”
Já são tão familiares os professores e as incontáveis apresentações.Todo mundo sabe o que todo mundo deixou, todo mundo sabe o que todo mundo espera, só não se sabe o por que de estarmos aqui. Afinal, alguém já descobriu que característica indiscutível tem o conhecimento científico que o torna superior às outras formas de conhecimento? Alguém tem uma justificativa para o fato de estarmos na universidade e não no bar do Sr. João? 
"Só sei que nada sei", e pelo que entendi nem preciso saber agora, só não posso esquecer... não, não vou falar da Eguinha Pocotó,  o que não podemos esquecer é que não é legal chegar atrasado na sala, isso eu realmente não recomendo.


Agenor · Aquidauana, MS
Ele se sobressai de um modo diferente
Pelas atribuições que a profissão encerra,

Que lhe exige extremado amor a terra
E ostensiva preocupação com o ambiente.

Profissional do campo, expõe-se ao tempo.
No mister sagrado em que sua alma se deleita
Assiste o produtor da semeadura à colheita
Das lavouras que fornecem o alimento;

Que sacia, a cada dia, a fome da população:
O trigo que faz o pão, o milho para os animais,
As frutas, as hortaliças, as plantas medicinais,
A batata, a mandioca, o arroz e o feijão.

Que geram riquezas que engrandecem a nação,
(Incrementando seu poder de competitividade)
Nas técnicas que multiplicam a produtividade
Da soja, da laranja, da cana e do algodão;

Nos laboratórios de equipamentos modelares,
Ei-lo debruçado sobre microscópios e lupas,
Pesquisando os insetos - larvas e pupas - ,
A infecção dos fungos nos tecidos foliares.

Sempre pautando a sua atuação pela ética
Na aplicação de seus conhecimentos acadêmicos,
Busca soluções na solução dos transgênicos
No mundo maravilhoso da engenharia genética.

Monitora equipamentos, a sua regulagem,
Que revolvem o solo e nele depositam a semente,
Projeta sistema de irrigação altamente eficiente
Que assegura a produção em plena estiagem.

Analisa as propriedades do solo arável
Buscando a otimização de cada nutriente.
Ante as complexas interações do ambiente
É ele o profissional da produção sustentável.

Quer no campo, em suas múltiplas atividades,
Quer ensinando o saber nas universidades,
Nas tantas atribuições que a profissão encerra...

Ele se sobressai de um modo diferente
Pela ostensiva preocupação com o ambiente,
Pelo extremado amor que devota a terra...